Eu e o Pés
Há pouco mais de 4 anos, uma amiga me marcou numa publicação do Pés com a pergunta: É esse o projeto que você e a Gabi participam? Nós havíamos participado do Festival de Cultura Inclusiva do DF. Então respondi que não e corri para o google para pesquisar sobre esse tal de Pés. Achei o número do Rafa Tursi. Liguei, combinei e fomos conhecer o trabalho no dia do ensaio da cena dos Pufs.
Era dezembro de 2013. Viajamos de férias e quando voltamos assistimos o espetáculo Klepsydra e em seguida entramos em uma nova turma de principiantes do Pés, que pouco tempo depois iria se fundir com a turma dos veteranos.
Aí veio o impasse: "Mãe e filha não pode", diz o diretor. Argumento vai, argumento vem e fomos aceitas, minha filha Gabriela e eu entramos pro Projeto Pés.
Agora era trabalho. Muito exercício, manuseio de materiais, conhecimento do próprio corpo, interação com o outro. Movimento sozinho, em dupla e em grupo. Enfim, surge uma cena. Começava o Similitudo, o primeiro espetáculo do Pés que participamos.
Muitos ensaios, muitas apresentações e 4 anos depois estávamos na Patagônia participando do Festival Internacional de Arte Inclusiva, Arte X igual.
Hoje o Pés é o nosso projeto, nossa trupe, nosso trabalho e nossa família.
Somos o Pés.